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Umbanda

A Umbanda é uma religião brasileira reconhecida pela Constituição Brasileira, e tem como dia oficial a data em que foi fundada, sendo este o dia nacional da Umbanda. Fundada em 15 de novembro de 1908 em Neves, pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, através de seu médium Zélio Fernandino de Morais.

Antes de 1908, a Umbanda já tinha raízes históricas nos subúrbios do Rio de Janeiro, e estava relacionada à cabula, também conhecida como macumba. A Umbanda é um culto religioso sincrético, resultado do contato entre diferentes povos, que contribuíram para a formação cultural e religiosa da população brasileira

A Umbanda é uma religião de amor, fé, caridade, e só pratica o bem, sendo que a caridade espiritual é a função principal de um Terreiro, Tenda, ou Templo de Umbanda.

Umbanda é uma palavra de origem Kimbundu idioma bantu (o kimbundu faz parte de uma grande família de línguas africanas e é uma das línguas tradicionais da Angola). Nas terras bantas africanas Umbanda significa a “arte de curar”, ou “o culto pelo qual o sacerdote curava”, também pode servir como sacerdote, curador, o que cuida de um grupo espiritual, o líder espiritual.

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Rubens Saraceni

Exerceu sua mediunidade e fez seus   estudos no campo da espiritualidade   por mais de 30 anos. Seus inúmeros   livros já publicados, sendo mais de 1.000.000 de exemplares vendidos, foram psicografados, ditados e orientados pelos seus Mestres Espirituais principalmente o Pai Benedito de Aruanda. Sua jornada foi iniciada no Espiritismo, passando posteriormente para a Umbanda onde se tornou Sacerdote de Umbanda Sagrada.

Segundo Rubens Saraceni:

”ao invés de buscar significados na origem da palavra, melhor e mais louvável seria aos olhos dos Orixás, caso todos já estivessem atinados com o real e verdadeiro sentido do termo “Umbanda”. Umbanda significa: o sacerdócio em si mesmo, na “m’banda”, no médium que sabe lidar tanto com os espíritos quanto com a natureza humana.

Umbanda é o portador das qualidades, atributos e atribuições que lhe são conferidas pelos Senhores da natureza: os Orixás! Umbanda é o veículo de comunicação entres os espíritos e os encarnados, e só um umbandista está apto a incorporar tanto os do Alto quanto os do Embaixo, assim como os do Meio, pois ele é em si mesmo um templo.”

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No que a Umbanda acredita

Diferenças poderão e serão encontradas em

Terreiros por todo o Brasil, mas a existência

desses 3 pontos é fundamental para o local

ser identificado como Umbanda

Olorum - Deus, O Senhor do Céu, O Poder Maior, A Criação.

Orixás – Poder de Deus, O Divino, As Divindades.

Guias Espirituais – Força, Sãos as entidades que incorporam, caboclos, pretos velhos, etc.

O que não é Umbanda

O que jamais devemos encontrar em um Terreiro de Umbanda, no nosso entendimento.

Excesso de procedimentos individuais.

Quando um Sacerdote ou Dirigente, promove trabalhos individuais somente para ganhar dinheiro. O Sacerdote deve ter consciência de que só deve realizar procedimentos individuais quando for realmente necessário, e este procedimento pode ser cobrado pelo Sacerdote pelo tempo gasta para preparação e realização.

Cobrança no dias de atendimento ao publico, ou seja, nas Giras.

No dia de atendimento ao publico, o atendimento deve ser gratuito, mas o Templo pode pedir doações e contribuições espontâneas aos consulentes, para manutenção do Templo.

Realização de trabalhos de magia negativa.

Jamais em hipótese alguma trabalhos de magia negativa, deve ser realizado no terreiro. Quando isto acontece, naquele terreiro já não se tem Orixás e muito menos entidades, e já está sob o domínio de forças negativas.

Em Terreiro não se faz fofoca, médiuns e Guias equilibrados atendem com bom senso e coerência.

Em qualquer religião ou cultura fofocas e maledicências, destroem o ambiente que antes era sadio acaba adoecendo e contaminando os médiuns. Médiuns cientes de sua missão mediúnica não trazem para o terreiro estas ações negativas, que sempre desencadeiam ações mais rígidas do Sacerdote que pode até expulsar o médium fofoqueiro. Um ambiente equilibrado proporciona um atendimento de qualidade aos consulentes.

No geral na Umbanda não se faz sacrifícios de animais (mas como existem diversos tipos de terreiros pode ser que aconteça, jamais em um de Umbanda Sagrada).

Na Umbanda Sagrada se tem outros recursos magísticos religiosos para oferendar, cultuar, e louvar Orixás, Guias e Guardiões. E para defesa também há outros recursos como por exemplo a magia divina. Utilizamos de diversos elementos magísticos, mas não do sangue.

Trabalhos de amarração, feitiços negativos.

Num terreiro de Umbanda estes tipos de trabalhos negativos não são realizados, e a verdadeira Umbanda combate este tipo de ação negativa, pois se trabalha sob a égide da Lei Maior e da Justiça Divina. E tudo vai contra estes princípios não é Umbanda.

Cobrança excessiva para a realização de trabalhos.

Caso seja extremamente necessário realizar trabalhos, ou procedimentos individuais para consulentes, este pode ser cobrados mas não de maneira excessiva. Com intuído de explorar quem já está fragilizado e precisa de ajuda. No entanto o Sacerdote precisa de ajuda de custo pelos materiais empregados por ele, e pelo tempo desprendido para realização do trabalho.

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Diferenças básicas entre Umbanda, Candomblé e Kardecismo.

 

UMBANDA

Religião 100% brasileira, e como religião pratica apenas o bem. Cultua um único Deus, Olorum e suas divindades os Orixás (14 ao todo, 2 para  cada linha vibratória), na Umbanda ainda existem os Guias, que são os Caboclos, Pretos Velhos, Exu e Pomba Gira, Marinheiros, Baianos, Crianças e Boiadeiros. Tem como finalidade a caridade espiritual e atende os consulentes em suas Giras.

CANDOMBLÉ

Só existe no Brasil, não possui guias apenas Orixás. Os cultos de nação na África cultuam apenas um Orixá, o candomblé nasce da mistura dos povos escravizados.

Existem vários tipos: Ketu, Jeje, Nagô, Candomblé de Angola, Candomblé do Congo. Em todas essas linhas, os nomes dos Orixás e a  ritualística muda. Utilizam o sacrifício de animais nas oferendas.

KARDECISMO

Não se identifica como religião, seguem os fundamentos e ensinamentos de Allan Kardec. Não trabalham com a incorporação de espíritos. Atualmente alguns centros até consideram ter em sua egrégora espíritos de caboclos e preto velhos, mas vale lembrar que foi em um centro espírita que Pai Zélio de Moraes incorporou o Caboclo das 7 Encruzilhadas, onde foi repreendido e então anunciou o surgimento da Umbanda. No Kardecismo não se faz consulta espiritual.

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